sábado, 25 de junho de 2016

O gringo e uma possível herança milionária - parte 1

Neste humilde blog já contei para vocês que minha mãe foi casada com um gringo.

Nunca me dei bem com o gringo em questão, não foram poucas as nossas brigas.

Para vocês terem ideia da animosidade entre o gringo e eu: toda vez que eu viajava para a cidade da minha mãe para passar férias na casa dela, o gringo saía da casa e ia para um hotel, só para não ter que olhar para a minha cara (o que diga-se de passagem eu achava excelente).

Apesar da minha birra pessoal com o gringo, nunca tentei atrapalhar o casamento dele com a minha mãe, isso por alguns motivos muito simples: 

1) Quem tinha que gostar do gringo era minha mãe, e não eu, e ela gostava dele.
2) Ele contribuía com as contas do lar. 
3) Eu moro muito longe da minha mãe,  vejo-a poucos dias por ano, então na maior parte do ano eu nem lembrava que o marido gringo dela existia.

Enfim, o fato é, depois de muitos anos casados, o cara morreu.

Gringo morto
Aqui no Brasil ele não deixou nenhum patrimônio relevante, muito pelo contrário, deixou dívidas para a minha mãe conforme eu relatei no post "O gringo (e a burrice de emprestar seu nome)".

Se por um lado ele deixou dívidas e nada que preste aqui no Brasil, o mesmo não se pode dizer em relação ao país de origem dele.

Assim que o gringo bateu as botas, tratei de pesquisar sobre quais eram os direitos sucessórios da minha mãe de acordo com a legislação da Gringolândia, bem como sobre que ativos ele deixou por lá.

O primeiro resultado animador dessa pesquisa foi a minha conclusão de que minha mãe é herdeira de 100% do patrimônio dele.

Isso porque ele morreu sem deixar "filhos, enteados menores de 18 anos (ou 22 anos que esteja estudando em tempo integral) ou qualquer criança que ele tenha considerado como filho legítimo". 

Além disso, ele não deixou nenhum testamento (obter essa informação me custou dois meses e mais de R$ 400,00 gastos com autenticações, Correios, taxas aleatórias e telefonemas internacionais).

Sabendo dessa informação, tratei de intensificar as buscas pelo patrimônio do falecido no exterior, tendo localizado até o momento o seguinte:

- Aposentadoria proveniente de um fundo de pensão

Como o gringo recebia mensalmente uma aposentadoria proveniente de um fundo de pensão, logo entrei em contato com o fundo para comprovar que minha mãe era casada com ele aqui no Brasil.

Foram vários meses trocando e-mails com o pessoal do fundo e tendo que enviar por Correios uma série de documentos e formulários, e depois de um tempo finalmente recebi a resposta que eu queria: o fundo reconheceu o casamento entre o falecido e minha mãe, e cadastrou minha mãe como beneficiária.

Em outras palavras, a partir de junho minha mãe passou a receber uma pensão vitalícia de aproximadamente R$ 1.500,00/mês (valor que pode oscilar com a variação do Euro).

Não é nenhuma fortuna, eu sei, mas é uma grana vitalícia que vai entrar na conta dela "de graça" todo santo mês!

E quem acompanha este blog há mais tempo sabe, por meio dos meus tópicos de desempenho mensal, que eu vivia tendo que transferir dinheiro para ajudá-la. Essa pensão caiu como uma luva, e vai me beneficiar no sentido de que não precisarei transferir mais dinheiro para ela (assim espero).

Pensão vitalícia na faixa de R$ 1.500/mês: o primeiro passo da missão "catar-todo-o-patrimônio-do-gringo" deu certo.

- Apartamento

O  gringo era proprietário de um apartamento localizado na capital de um país da Europa ocidental.

Localizei outros apartamentos à venda na mesma rua, e até mesmo no mesmo prédio, e estimo que o imóvel do gringo valha algo entre € 238.000,00 e € 280.000,00.

O leitor mais astuto deve ter percebido que, na minha estimativa mais pessimista, o apartamento em questão ultrapassa os R$ 800 mil.

Se eu conseguir vender esse apartamento e embolsar esse dinheiro e transferir o dinheiro da venda para a herdeira (minha mãe), então a herança milionária mencionada no título deste post vai tomando seus contornos.

Dinheiro investido

O gringo era um investidor assíduo e parte da renda dele vinha desses investimentos.

Eu não faço a menor ideia que tipo de investimento ele tem ou tinha, nem quanto dinheiro ele tinha investido.

A única coisa que descobri é a Corretora de valores que ele utilizava na Gringolândia, e a partir disso acredito que conseguirei mais informações. 

- Dinheiro em conta-corrente e poupança

Não temos acesso à conta bancária do gringo, mas o fato é que ele deve ter algum dinheiro em conta.

Vale lembrar que qualquer € 20 mil que ele tiver em conta já se transformam em mais de R$ 70 mil se convertemos para a moeda corrente nacional.

Conclusão:

Como vocês podem ver, pelo visto o cara não era nenhum milionário.

Mas o fato é que, se liquidarmos tudo que ele tinha e convertermos do euro para o real, aí sim pode ser que o milhão apareça.

O apartamento, o dinheiro investido e o dinheiro em conta-corrente/poupança precisam ser inventariados.

Já consegui uma advogada para tocar o inventário lá na Gringolândia, e em breve terei uma noção maior de qual é a situação patrimonial do espólio (quanto ele tinha em contas, quanto ele tinha investido, se ele tinha alguma dívida etc).

Por ora, a palavra chave é cautela.

Cautela pois toda vez que comemorei alguma coisa antes da hora, a coisa não aconteceu.

Vai que, por exemplo, surge algum bastardo alegando ser filho do gringo e empacando o inventário? Ou o apartamento vale bem menos do que eu estimei? Ou os investimentos que o gringo tinha eram em renda variável e derreteram com o "Brexit"? Ou o Euro desvaloriza com a força de mil sóis e a herança vira uma pechincha?

Enfim, o futuro é nebuloso, então apesar de eu estar me desdobrando de todas as formas possíveis para garantir que todos os bens do gringo passem para minha mãe - como aliás manda a lei - para mim esse é um dinheiro que não existe, e só passará a existir no dia que efetivamente entrar na conta bancária dela.

No mais, no que tange ao "Brexit", espero que a Europa se mantenha firme e forte até o patrimônio do gringo ser liquidado e transferido para o Brasil. Depois que isso acontecer, quero mais é que a Europa se foda e vire tipo Mad Max, tudo um grande deserto (exceto Portugal, onde mora o nosso amigo Conhecimento Financeiro).

Havendo mais novidades sobre esse caso, postarei a parte 2, 3, 4, 5... 

Aquele abraço!

domingo, 19 de junho de 2016

Vovó safada - parte 1

Olá, nobres confrades! Sentem ao redor da fogueira que lá vem história!


Meu pai cresceu em um ambiente familiar pobre e desestruturado.

E quando eu digo pobre, eu quero dizer POBRE MESMO,  de passar fome, de ter que trabalhar desde criança em sub-empregos do tipo vender café em rodoviária, e se não vendesse o suficiente era castigado pela própria família, seja na base da porrada, seja sendo obrigado a dormir na rua, ou num quintal com 3 cachorros (essa do quintal era a punição mais "light").

Figura clássica nas rodoviárias desse meu Brasil: o vendedor de café ambulante
Felizmente ele conseguiu superar as adversidades e hoje tem um padrão de vida de classe média alta, com direito a um ótimo salário, apartamento em bairro nobre e uma renda passiva legal.

E se tem alguém que definitivamente não contribuiu para que ele saísse da merda e se desse bem na vida, esse alguém é a mãe dele.

Digo isso pois a mãe dele fez as malas e foi embora quando ele tinha 7 anos, e nos cinquenta anos que se passaram desde então ela nunca mais fez contato.

Que tipo de pessoa é essa, confrades, que abandona uma criança e ao longo décadas não faz o menor esforço para entrar em contato e saber se o filho está bem ou mal, rico ou pobre, vivo ou morto? Que cospe uma criança no mundo e vai embora sem o menor remorso, para viver uma outra vida como se a criança que pariu nunca tivesse existido?

Mas vou parar de resmungar sobre o passado e tratar do presente:

Conforme já mencionei em um post de alguns meses atrás, depois de MEIO SÉCULO do mais absoluto sumiço, eis que a mãe dele ressurgiu das cinzas, e ressurgiu em grande estilo: pedindo dinheiro.

É fogo, amigos.
Meu pai não deu corda para isso, afinal, se ela conseguiu sobreviver nos últimos cinquenta anos sem depender do dinheiro dele, certamente poderá passar os anos que lhe restam sem parasitá-lo.

A novidade que tenho para contar para vocês é que agora a velha entrou com uma ação de alimentos contra o meu pai, ajuizada em um buraco lá no quinto dos infernos, que pelo visto é onde ela reside atualmente.

Já tive acesso ao processo em questão, onde consta que ela está idosa, vivendo de uma aposentadoria porca do INSS e de favores de parentes que ela tem no quinto dos infernos.

Agora a parte tragicômica: no processo ela não só "esquece" de mencionar que abandonou meu pai ainda criança e nunca mais fez contato, como tem a coragem de dizer que foi "abandonada pelo próprio filho agora que está idosa".

Isso mesmo, meus caros, na visão inescrupulosa da minha vovó safada, meu pai é o malvado que abandona a própria mãe num momento de privação.

E sabem quais são os requerimentos finais da ação de alimentos, confrades? Ela pede nada mais nada menos que 30% de toda e qualquer renda líquida aferida pelo meu pai seja direcionado para a conta bancária dela

Agora peço licença para fazer uma pausa e pegar um ar, pois estou na iminência de fazer isso:

Continuando: sem nem ouvir o meu pai antes de decidir, a justiça já determinou que ele pague 2 salários mínimos, vulgos R$ 1.760,00 para ela a título de alimentos fixados provisoriamente. 

E agora cá estamos nós, procurando um advogado no quinto dos infernos para defendê-lo, já com meu pai "pré-condenado" a depositar R$ 1.760,00 mensalmente na conta da velha, sob pena inclusive de ir para o xilindró, que é o que acontece com quem não paga pensão alimentícia. 

Evidentemente meu pai terá a oportunidade de se defender, de mostrar a tremenda injustiça que já está sendo praticada contra ele, mas cabeça de juiz é caixinha de surpresas, e o risco de meu pai ser condenado a passar sabe-se lá quantos anos sustentando a mulher que ligou o foda-se para ele e foi embora é real.

Esse post tem "parte 1" no título pois eu postarei atualizações dessa situação conforme elas forem acontecendo. Mas a justiça é lerda, então não esperem uma atualização tão cedo.

Abraço!

Post relacionado: Vovó Safada - parte 2.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

O gringo (ou: a burrice de emprestar seu nome)

A propósito do excelente post do amigo Conhecimento Financeiro, cujo título de nome auto-explicativo é "Jamais deixem usarem seu nome!", hoje vou compartilhar com vocês a enorme cagada que minha mãe fez ao emprestar o nome dela, na expectativa de que este post sirva de exemplo aos sonsos e desavisados desse meu Brasil.
 
Alguns anos depois de separar do meu pai, minha mãe começou a se relacionar e eventualmente casou com um gringo, um cara bem gringo mesmo, daqueles que só de bater o olho você já sabe que veio de algum país desenvolvido do hemisfério norte ou Austrália.

Esse tipo de gringo
Tava tudo muito bem, até que minha mãe me contou que o marido gringo dela estava querendo abrir uma empresa, mas não estava conseguindo pois a Junta Comercial estava colocando uma série de empecilhos, todos envolvendo o fato de ele ser estrangeiro.

Como eu não botava fé nenhuma na capacidade do gringo de gerenciar uma empresa (o cara mal falava português, que dirá lidar com as peculiaridades do empreendedorismo tupiniquim), orientei minha mãe a não se envolver de forma alguma com essa empresa, pois o marido dela não fazia a menor ideia do que estava fazendo e a situação toda só poderia dar em merda.

No fim das contas o gringo conseguiu abrir a empresa, e como era de se esperar em menos de 1 ano já teve que fechar as portas, culpando o Brasil e o resto do universo pelo seu insucesso empresarial, como todo mundo que quebra adora fazer.

Minha cara de surpresa quando soube que o gringo fechou a empresa
Passado alguns anos depois disso, o gringo veio a falecer.

A morte dele também não me surpreendeu muito, já que apesar de estar na casa dos 50 anos, ele tinha todo tipo de problema de coração, má circulação do sangue, urticária e um monte de outras coisas. Some isso ao fato de que ele praticamente não bebia nada que não fosse alcoólico e só comia porcaria, então talvez ele tenha vivido até demais pro estilo de vida que ele levava.

Enquanto minha mãe chorava a morte do gringo, eu, que nunca morri de amores por ele, comecei a pesquisar sobre o patrimônio que ele tinha no exterior, além de quais eram os direitos sucessórios da minha mãe de acordo com a legislação da gringolândia, mas isso é assunto para um próximo post.

Fazendo essa pesquisa, eu descobri ainda que, ignorando minha orientação, minha mãe tinha emprestado o nome dela para que o gringo conseguisse abrir a empresa aqui no Brasil.

Mais do que isso: ela estava registrada como sócia-administradora da empresa, enquanto o gringo, que era quem realmente tocava o empreendimento, figurava como um mero sócio-cotista, sem poderes de administração.

Tentei puxar certidão negativa em nome da empresa na Prefeitura Municipal e não consegui. Sinônimo de dívida. Tentei puxar certidão da Fazenda Estadual e não consegui, também sinônimo de dívida. Tentei puxar certidão da RFB/PGFN e também não consegui. A empresa estava devendo imposto para metade do universo, e tal cobrança poderia ser facilmente redirecionada para a minha mãe, já que ela era a "sócia-administradora". Puta que pariu.

Você fala pra pessoa não emprestar o nome, ela vai e empresta
Viajei para a cidade da minha mãe e descobri o tamanho do rombo: aproximadamente R$ 9 mil. Isso era menos do que a previsão catastrófica que eu tinha em mente, mas ainda assim algo totalmente fora da nossa capacidade de pagamento naquela época.

Como o único patrimônio relevante do gringo no Brasil era uma moto, vendi a moto em questão para um outro gringo, sem transferência no DETRAN nem nada, deixando o gringo-comprador totalmente ciente de que ele estava comprando aquela moto da maneira mais irregular possível.

Peguei o dinheiro da venda e quitei a pendenga tributária. Consegui as certidões negativas e dei baixa na empresa. Depois de algumas semanas de muito stress, a história teve um final feliz.

Mas o final nem sempre será feliz, meus amigos, então não empreste seu nome para ser sócio de empresa, fiador, avalista, enfim, para nada!

Conheço gente que topou ser fiador da esposa em contrato de locação de loja de Shopping, e depois veio o divórcio junto com uma ação cobrando dele mais de R$ 100 mil de aluguel e outros encargos atrasados que a agora ex-mulher deixou de pagar.

Aliás, se eu fosse contar pra vocês todos os casos que conheço de gente que se ferrou lindamente por topar ser fiador, acho que esse post quadruplicaria de tamanho. 

"Mas Madruga, eu tenho absoluta convicção de que a pessoa nunca vai deixar dívida pra mim". Pois é, o problema é que todo mundo que acaba tomando no meio do cu também teve essa convicção um dia, então se você não quiser ser presenteado com a desagradável obrigação de quitar a dívida alheia, é melhor não se sujeitar a isso em hipótese alguma.

Pesquisa recente do SPC mostra que 1 em cada 10 negativados ficou inadimplente porque "emprestou" o nome para amigos e parentes em compras/empréstimos (link), e isso demonstra que a prática de emprestar o nome é mais comum do que se imagina.

Ao entrevistar essas pessoas que foram negativadas por terem emprestado o nome, a pesquisa constatou ainda que em quase 70% dos casos o relacionamento entre o "emprestador" do nome e o caloteiro ficou abalado por conta do ocorrido.

Então não empreste o nome, não só pelo risco financeiro ao qual você se sujeita, mas também como forma de preservar relacionamento. 

Aquele abraço!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Desempenho maio/2016 (+5,12%)

Inicio o post de hoje saudando cordialmente os nobres cavaleiros do milhão que lutam pela prosperidade nesse circo disfarçado de país.

O desempenho de maio foi favorecido por um aporte que considero satisfatório (baseado na minha realidade financeira) e pela alta dos FIIs: 


Vida pessoal:

Apesar de ter ganhado passagens aéreas de ida e volta para a Europa, sigo protelando o planejamento da viagem em questão, pois o Euro está empacado nos R$ 4,00 e eu definitivamente não tenho motivação de planejar uma viagem nessas circunstâncias.

Não poderei protelar para sempre, do contrário corro o risco de perder o direito de requerer a emissão das passagens, então cedo ou tarde terei que planejar a viagem independentemente do valor do Euro.

Já decidi que se o Euro não baixar farei uma mini-viagem de 10 dias em dois ou três países, mas por ora vou continuar protelando mais um pouco para ver se a situação melhora ao ponto de eu querer fazer uma viagem mais longa. 

Mudando um pouco de assunto: no mês de maio viajei para o interior três vezes e nossa senhora, como eu gosto do interior.

Hoje mesmo aqui na capital em que vivo, bastou eu sair de casa para ir andando ao trabalho que logo fui abordado por um mendigo-mirim.

"Ei! Ei, irmão! Compra alguma coisa na padaria ali pra mim!"
Continuei andando e vi três caras deitados em papelão debaixo da marquise de um imóvel comercial desocupado, um deles com a mão pra dentro das calças socando o palhaço como se não houvesse amanhã.

Isso mesmo, meus amigos, em plena luz do dia e lá estava o zumbi do crack ignorando completamente a moral e os bons costumes enquanto acariciava o golfinho, depenava o sabiá, descascava a mandioca, enfim, acho que vocês entenderam.

Cena mais comum da minha rotina.
Atravessei a avenida e vi aquela fila de ônibus municipais e intermunicipais com tanta gente dentro que a lei da física de que "dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo" vai ter que ser revista, além do barulho de buzina, sirene e sabe-se lá mais o quê, enfim, uma verdadeira balbúrdia que nunca foi do meu gosto.

TENSO.
Finalmente cheguei na empresa e meu sócio diz que ontem o filho dele acorrentou a bicicleta por 5 minutos enquanto ia na farmácia e quando voltou a bicicleta havia evaporado.

Esse tipo de clima de caos urbano não é pra mim. Não que eu esteja sofrendo por causa disso, pelo contrário, no dia a dia sou indiferente a esse tipo de coisa, mas preferiria estar longe disso, numa cidade menor e mais calma.

Vida profissional:

Nada muito relevante para reportar em relação a minha humilde empresa.

No post de desempenho de abril contei para vocês que minha empresa recebeu um apartamento numa dação em pagamento.

A burocracia para registrar o apartamento em nome da empresa se prolongou pela maior parte de maio, e só no fim do mês o registro ficou pronto e colocamos o imóvel à venda.

Anunciei o imóvel internet afora e fui bombardeado por mensagens e ligações de corretores de imóveis interessados em se meter na minha venda e embolsar uma comissão. Exemplo:


É bem frustrante você receber uma mensagem ou ligação, ir todo feliz crente que é um interessado no apartamento, só para descobrir que na verdade é um corretor de imóveis querendo se meter na transação.

O curioso é que após o sexto ou sétimo corretor, coloquei mensagem no anúncio dizendo "DISPENSO CORRETORES DE IMÓVEIS", e mesmo assim o assédio deles persiste.

Essa galera da corretagem deve estar desesperada. Além da crise, que por si só já é um fator que fode todo mundo, eles também estão tendo que lidar com o fato de que, com o surgimento de sites tipo OLX, ZAP e sabe-se lá mais o que tem por aí, nunca foi tão fácil negociar imóveis sem precisar de um intermediário. 

Tirando o assédio do corretor, três interessados me contataram, e a negociação avançou bastante com um deles, mas ontem liguei pro cara e ele não me retornou, então acho que ele deu pra trás.

Não tem nem dez dias que pus o cafofo à venda, estou mais ou menos otimista de que venderei nos próximos meses, e espero de coração não precisar recorrer a um corretor, pois agora peguei birra dessa classe.

Investimentos:

Como já adiantei no início do post, FIIs trouxeram alegria ao coração do Madruga mais uma vez neste mês de maio. 

Como já escrevi pra cacete e estou com pressa para encerrar o post, vou limitar esse tópico de investimentos ao desempenho dos FIIs, e no mês que vem posto a carteira completa.

Pois bem. Desempenho consolidado dos FIIs:


Agora os meus 4 FIIs analisados individualmente (o nome do FII está no canto superior esquerdo):


Ah, sim, e o dinheiro do aporte de maio está na poupança até eu decidir o que fazer com ele.

Por hoje é só. OS R$ 100K ESTÃO CHEGANDO!
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