segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Incidente diplomático pós-compra do apartamento

No post da semana passada compartilhei com vocês a minha decisão de comprar um apartamento.

A repercussão vocês podem ler nos noventa e tantos comentários daquele post: alguns acharam uma boa ideia, outros não, enfim, tudo dentro do esperado considerando que na blogosfera a discussão sobre comprar ou alugar imóvel é intensa.

Um comentarista carinhoso me chamou de "brick lover": amante de tijolos
Ser proprietário de um imóvel é uma experiência nova em minha vida e pretendo compartilhar tudo que for relevante sobre esse assunto aqui no blog.

Compartilharei no maior estilo "a vida como ela é", ou seja, se eu sentir que a compra foi uma má ideia eu escreverei sobre isso por aqui, da mesma forma que escreverei também se eu confirmar que foi um bom negócio.

Independentemente de qualquer opinião sobre a minha aquisição, uma coisa é certa: se não fosse pela disciplina que venho mantendo nos últimos dois anos, eu não teria R$ 100k ou um apartamento.

Vendo que essa disciplina traz recompensas, sigo motivado para seguir minha caminhada rumo à independência financeira, tendo como próximo objetivo obter renda passiva o suficiente para cobrir minhas despesas mensais, que já não eram grandes e diminuíram ainda mais agora que não pagarei aluguel.

Recomeçando quase do zero com a mesma empolgação
Feita essa breve introdução, vamos para o assunto do dia, em que contarei para vocês como algumas pessoas que fazem parte da minha vida reagiram quando souberam que comprei um imóvel.

Pelo título do post de hoje, vocês já podem imaginar que rolou treta. Vamos lá:

Não vejo qualquer vantagem em sair gritando aos quatro ventos que comprei um apartamento, então limitei-me a contar a novidade somente para pessoas bem próximas: pai, mãe, namorada e pouquíssimos amigos.

Meu pai se restringiu a dizer que na minha idade ele já tinha "uma casa com quatro quartos, piscina, churrasqueira, dois carros, um rotweiller e dois filhos".
Minha reação quando percebi que ele citou primeiro o cachorro, depois os filhos.
Minha mãe, que não compartilha do mesmo senso de discrição que eu, contou para todos os parentes, amigos e colegas de trabalho dela que eu comprei um apartamento à vista.

Acontece que essa mistura de orgulho de mãe e ingenuidade logo gerou o primeiro incidente diplomático na família.

Um dos irmãos dela (vulgo meu tio) me adicionou no WhatsApp, mandou mensagem perguntando se estou bem, e logo em seguida pediu R$ 3 mil emprestados, prometendo devolver essa quantia até o fim do ano.

Minha reação quando percebi que minha mãe fez o desfavor de me transformar em "o endinheirado" da família, mesmo não sendo.
Eu disse ao tio que por ter comprado um apartamento eu estava descapitalizado e não tinha como ajudar, ele insistiu dizendo que precisava do dinheiro para contratar advogado e entrar com uma ação trabalhista, e que me pagaria assim que ganhasse a ação.

Reparem a súbita mudança do discurso: primeiro ele disse que me pagaria até o final do ano, e uns minutos depois disse que me pagaria assim que ele ganhasse um processo judicial que ainda nem foi ajuizado, se é que ele vai ganhar a ação.

Respondi que, independentemente do motivo, eu ainda assim não tinha esse dinheiro, embora eu quisesse muito poder ajudar (mentira), e que estou tão sem grana que estou cogitando ir num banco pedir empréstimo (outra mentirinha de leve para cortar a encheção de saco).

Ele visualizou minha resposta e não disse mais nada.

Contei para minha mãe sobre o ocorrido e mandei ela ficar de boca fechada sobre a compra do imóvel ou qualquer coisa relacionada à minha vida, mas agora é tarde demais e a próxima oportunidade em que eu encontrar esse tio folgado será bastante constrangedora.

Meu tio me encarando no próximo encontro de família
Felizmente moro longe dos meus parentes e não encontrarei esse tio tão cedo.

Esse acontecimento só serviu para reforçar o que todos nós exceto minha mãe já sabemos muito bem: discrição é sempre o melhor caminho. Dê o menor sinal de que você tem algum dinheiro e os urubus passam a te enxergar como a carniça da vez.
 
Aquele abraço!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Adeus, cem mil reais!

No post de desempenho do mês de abril de 2016 comentei com vocês que minha empresa recebeu, a título de pagamento por um serviço prestado, um pequeno apartamento localizado em uma área bem interessante da cidade.

O apartamento é tipo esse daí, só que com uma cozinha maior e uma varanda.
Como não faz sentido algum a minha empresa ser proprietária de um imóvel residencial, optamos por vendê-lo o mais rápido possível e distribuir a grana da venda entre os sócios.

Para definir o preço da venda, fiz uma pesquisa na OLX, ZAP e sites de imobiliárias locais, e constatei que apartamentos naquele prédio são postos à venda por preços que variam entre R$ 120k e R$ 150k.

Com base nesses parâmetros, passei a anunciá-lo na OLX por R$ 125 mil. É um preço baixo considerando que o apartamento é em andar alto e sol da manhã, mas como eu disse o nosso objetivo era vendê-lo o mais rápido possível.

Desde que comecei a anunciar o apartamento da minha empresa, uma quantidade enorme de interessados entrou em contato comigo. Acho que, de maio até hoje, mostrei o imóvel para mais de 25 pessoas, e atendi mais de 60 ligações.

Essa grande quantidade de interessados só aumentou minha sensação de que R$ 125 mil era preço de banana.
Apesar de todo esse assédio, a maioria das ofertas que recebi eram inaceitáveis. 

Muita gente ofereceu carro como parte do pagamento, outros ofereceram pagamento parcelado, outros dois pediram que eu parasse de anunciar enquanto eles tentavam obter um financiamento perante o banco.

O assédio foi grande, mas a crise é grande também, e não apareceu ninguém com dinheiro o suficiente para comprar à vista o apartamento que parecia ser a pechincha do momento. 

O problema que eu estava enfrentando pode ser resumido da seguinte forma:



Foi aí que tomei uma decisão: eu mesmo vou comprar esse apartamento!

E essa não foi uma decisão tomada por impulso, acreditem.

Há mais de dois meses que venho pensando diariamente na possibilidade de comprar esse imóvel, e nesse período busquei ignorar todo e qualquer fator emocional para tomar uma decisão estritamente racional.

A conclusão a que cheguei foi pela compra, pelos seguintes fatores:

1) FATOR PREÇO

Por ser sócio da empresa eu já sou "dono" de 1/4 do apartamento. Isso significa que, para comprá-lo, só preciso pagar 3/4 do preço, ou seja, R$ 93.750,00.

Se comprar por R$ 125k já era um bom negócio, imaginem comprar por R$ 93k!

É um precinho camarada que cabe no meu bolso, além de ser uma oportunidade única de adquirir meu próprio imóvel em condições extremamente vantajosas e sem grandes preocupações com a índole do vendedor.

Meu primeiro imóvel por R$ 93 mil. Por essa eu não esperava.
Mas preço não é tudo, então outros fatores também foram objeto de bastante reflexão.

2) FATOR LOCALIZAÇÃO

O apartamento fica no mesmo bairro em que resido há 12 anos, a dois quarteirões de onde moro atualmente, então conheço a vizinhança de olhos fechados.

Além do mais, fica a 900m de distância da minha empresa, além de ser bem perto de supermercado, farmácia 24h, lojas de conveniência, padarias, academias, restaurantes, galerias comerciais, prédio onde meu pai mora, pontos de ônibus e de táxi, loja de conveniência 24h e um monte de outras coisas.

Isso significa que não haverá mudança drástica na minha rotina, e poderei continuar vivendo uma vida sem carro, o que muito me agrada.
Carro é o caralho, eu gosto é de andar. Menos quando tá chovendo. É uma merda andar na chuva.
3) FATOR SEGURANÇA

Minha namorada é engenheira civil e vistoriou o apartamento, estando o mesmo em boas condições estruturais, elétricas e hidráulicas.

Esteticamente o apartamento é bem feinho e isso demandará umas reformas, mas só de não precisar me preocupar com a estrutura eu já fico aliviado.

Além disso, pelo que pude averiguar, o condomínio está em dia com todas as obrigações trabalhistas e fiscais, o fundo de reserva está bem abastecido e a contabilidade está sob controle.

Enfim, pesquisei mais a fundo do que o típico comprador de imóvel, e assim o fiz para não ser pego de surpresa com alguma notícia desagradável, e aparentemente tudo está sob controle.

Esses dias vi uma notícia de um condomínio do Rio de Janeiro que deve R$ 2 milhões em virtude de um processo judicial. Muita gente não pesquisa a situação do condomínio antes de comprar um apartamento, mas o fato é que quando você compra um imóvel em um condomínio endividado, você tende a responder por essa dívida na proporção de sua fração ideal.

Pesquisei a fundo a situação do condomínio para ter noites de sono tranquilas
4) FATOR PAZ

Nos últimos meses visitei o imóvel nos mais variados horários, priorizando os momentos em que o trânsito está caótico, tudo isso para averiguar se o barulho do caos urbano entra no apartamento ou não.

Nesse quesito o apartamento é bastante silencioso, bem mais do que o local em que resido atualmente, o que me deixou bastante animado.

Resta saber se terei vizinhos barulhentos, mas isso só descobrirei depois que mudar pra lá.

Sei bem o que é ter um vizinho barulhento. Parece que minha vizinha atual promove um exorcismo na cozinha dela todas as manhãs. Torço para que isso não aconteça em meu novo recinto.
 5) FATOR INVESTIMENTO

Adquiri o cafofo por um preço bem abaixo do valor de mercado, o que deixa as portas abertas para vendê-lo com um lucro considerável, ainda mais se o país sair da recessão em que se encontra.
 
Além disso, é bom lembrar que não pagarei mais aluguel, e o dinheiro que antes ia para a locadora agora virará aporte.

Outro detalhe importante é que comprar esse imóvel diminuirá consideravelmente meu custo de vida mensal, e isso é algo que considero essencial para o acúmulo de patrimônio.

O sorriso de satisfação de quem não precisa mais pagar aluguel
CONCLUSÃO

Acima listei os principais fatores que me levaram a comprar o imóvel, mas sei bem que nem tudo são flores.

Por exemplo, o dinheiro que juntei se foi, cairei para último lugar ou serei excluído dos rankings de patrimônio que participo, e terei que recomeçar o acúmulo de dinheiro praticamente do zero, quando eu já tinha dinheiro o suficiente para render R$ 1.000/mês em aplicações conservadoras.

Esse recomeço pode parecer desanimador para alguns, mas devo dizer que estou bastante entusiasmado.

Entusiasmado pois encontrei-me diante de uma oportunidade única e, graças à disciplina financeira dos últimos anos eu tenho dinheiro para aproveitá-la, podendo me tornar proprietário de um imóvel quitado numa área bem legal da cidade, isso antes dos 30 anos de idade.

Sei que o debate sobre comprar ou alugar um imóvel é cheio de argumentos para os dois lados, mas no meu caso em específico comprei acreditando que essa aquisição contribuirá para a minha independência financeira.

Por hoje é só, confrades. 

Estarei bem ocupado nos próximos dias com reforma e mudança, mas tentarei cumprir minha promessa de fazer um post por semana, então segunda que vem voltarei com post novo.

Aquele abraço!

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Desventuras do Madruga com locadores gananciosos

O Seu Madruga, personagem de Chaves que inspirou o nome deste blog, vivia devendo 14 meses de aluguel e se envolvia em todo tipo de treta na vizinhança.

Pague o aluguel
Ao contrário dele, o Seu Madruga que escreve este blog cumpre à risca todas as obrigações previstas no contrato de locação e evita a todo custo criar confusão com moradores e empregados do prédio.

Detesto desonrar compromissos, nunca atrasei pagamento de aluguel/taxa condominial, e acho que a vida é muito curta para me envolver em picuínhas com o povo nervoso que habita a maioria dos prédios do nosso Brasil varonil.

Posso ter muitos defeitos, mas uma coisa garanto para vocês: eu sou o inquilino dos sonhos de qualquer proprietário de imóvel.

Com o Madruga blogueiro, contrato assinado é contrato cumprido!
Apesar de ter esse perfil, tenho tido o azar de fechar contratos de locação com proprietários que se revelam verdadeiros retardados mentais com o tempo.

É sobre esses retardados que eu vou escrever no post de hoje. 

São três histórias diferentes: a do Marcos, a da imobiliária e a da Vilma. 

Não se preocupem, contarei tudo da forma mais resumida possível para não prolongar demais o post.

MARCOS, O ESPERTO:

Durante cinco anos aluguei o apartamento do Marcos e mantive essa postura que já contei pra vocês: pagava tudo religiosamente em dia e não criava qualquer tipo de confusão.

Eis que, depois de meia década morando lá, Marcos me manda um e-mail dizendo:


Fui pego de surpresa. Em 30 dias teria que achar um novo lugar pra morar, assinar contrato, fazer a mudança, pintar o apartamento do Marcos e entregar as chaves.

Felizmente consegui alugar um apartamento no mesmo prédio, o que facilitou bastante as coisas, e com 15 dias consegui resolver tudo e entregar a chave ao Marcos.

E vejam só que curioso, poucos dias depois de eu devolver as chaves para o Marcos, o apartamento em que eu morei por cinco anos ostentava uma bela placa de "aluga-se" na janela. 

Minha reação ao ver a placa de "aluga-se"
Entrei no site da imobiliária e vi que Marcos colocou o apartamento para alugar por R$ 1.000/mês.

A história do "irmão que voltou pro Brasil" pelo visto era balela. Ele queria alugar o apartamento por R$ 200 a mais do que eu estava pagando, e achou menos constrangedor me botar pra fora e tentar alugar pra outro do que me propor um reajuste de 25%.

O mais legal de tudo é que, passados 1 ano e 11 meses desde que devolvi a chave do apartamento pro Marcos, ele não conseguiu alugar o imóvel novamente até hoje! 

Sei bem disso pois sigo morando no mesmo prédio e a placa de "aluga-se" continua pendurada lá, o anúncio continua no site da imobiliária, os porteiros me dizem que ninguém morou lá desde que eu desocupei, enfim, uma série de provas de que me botar pra fora do apartamento foi uma decisão extremamente horrorosa. 

Vamos calcular o prejuízo do Marcos desde que ele me botou pra fora?

Deixou de receber R$ 18.400,00 de receita de aluguel.
Teve que pagar aproximadamente R$ 9.000,00 de taxa condominial.
Teve que pagar R$ 528 de IPTU.

Parabéns, Marcos! Você é um gênio do ramo imobiliário.

Passemos para outra história.

A IMOBILIÁRIA:

O espaço físico da minha empresa era composto por 3 salas comerciais alugadas, uma ao lado da outra.

Tava tudo muito bem até que, em meados de 2015, em plena crise econômica, a imobiliária que nos alugava uma das salas quis reajustar o aluguel de R$ 800 para R$ 1.020,00. 

Minha reação. De onde essas pessoas estão tirando esses reajustes estúpidos? Será que elas nunca ouviram falar em IGPM?
Como era uma sala de canto que não comprometia o resto do espaço físico da empresa, optamos por desocupar e devolver a sala em questão (comentei sobre esse acontecimento nesse post), ficando com as duas salas restantes.

O mesmo azar que atingiu o Marcos também atingiu a imobiliária: estamos em outubro/2016 e a sala que desocupamos em junho/2015 não foi alugada até hoje.

Vamos ao prejuízo que o proprietário da sala teve que engolir: 

Deixou de receber R$ 12.800,00 de receita de aluguel.
Teve que pagar R$ 3.200,00 de taxa condominial.
Teve que pagar IPTU, não faço ideia quanto.

VILMA, A PRÓXIMA VÍTIMA:

Como disse pra vocês, desocupei o apartamento do Marcos e aluguei outro no mesmo prédio.

Venho morando no apartamento da Vilma há 1 ano e 11 meses e, agora que estamos chegando no 2º ano de locação, ela resolveu crescer o olho e tirar uma grana a mais do meu bolso.

Como eu já disse no post passado, a porra da Vilma simplesmente quer renovar o contrato por mais um ano aumentando o aluguel de R$ 900 para R$ 1.150,00!

É um aumento de mais de 25%. Obviamente não vou tolerar isso e já estou providenciando uma nova moradia.

O que Vilma não sabe é que minha macumba é forte, e a experiência vem mostrando que quem me bota pra fora nunca mais consegue alugar imóvel.

Se prepara, Vilma, meses de vacância virão

CONCLUSÃO:

Meus amigos, estamos no país do jeitinho e das maracutaias. Se você tem um imóvel e o aluga para uma pessoa séria, você tem uma sorte imensa. 

Trate com muito respeito esse inquilino, pois encontrar alguém com esse perfil não é a coisa mais fácil do mundo. 

É importante lembrar que não é só porque você é proprietário do imóvel que você está em condição de superioridade em relação ao seu inquilino.

Não proponha reajustes acima do IGPM, nem fique achando que seu inquilino precisa morar no seu apartamento a qualquer custo. Se ele mora no seu apartamento e paga tudo em dia, pode ter certeza que ele tem grana pra morar em outro lugar, ainda mais em tempos de crise em que a vacância está enorme.

Aquele abraço!

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

[Novos rumos do blog e] Desempenho setembro/2016 (+2,41%)

Saudações a todos os nobres confrades guerreiros do milhão, inimigos da Matrix, cavaleiros da independência financeira, paladinos da renda passiva, guardiões dos dividendos, enfim, olá a todos.

Quando o Pobreta anunciou o fim do blog dele, imaginei que meu blog cairia no esquecimento, pois o Vida Ruim de Pobre sempre foi uma enorme origem de tráfego.

Achei que o blog ia ficar mais vazio que Prypiat após o acidente em Chernobyl
Para a minha surpresa, a quantidade de visualizações do Seu Madruga Investimentos praticamente não mudou, variando entre 800 e 1000 nos dias em que não posto nada, e um pouco mais do que isso quando posto alguma coisa.

É de se presumir, portanto, que este blog tem uma base sólida de frequentadores.

O problema é que bastante gente vem aqui em busca de novidade e na maioria das vezes não encontra novidade alguma, pois geralmente só faço dois ou três posts por mês.

Como forma de prestigiar os frequentadores deste recinto, pretendo aumentar a minha frequência de posts.

E de que forma se dará esse aumento?

Pretendo escrever mais sobre assuntos aleatórios do meu cotidiano, a exemplo do que fiz nos posts Vovó Safada Parte 1 e Parte 2; Kátia, a ingrata e Experiências esdrúxulas com caridade.

Pretendo, ainda, escrever sobre comportamento humano, pois gosto muito de observar as outras pessoas e acredito que será interessante compartilhar com vocês a quantidade de babaquice que vejo por aí.

Espero, com isso, conseguir postar pelo menos uma vez por semana, algo que será um verdadeiro desafio para mim, pois não gosto de sentar na frente do computador durante meu tempo livre, o que é agravado pelo fato de que meu computador em casa é extremamente lerdo.

Feito esse aviso, vamos aos desempenho do mês de setembro de 2016:


É isso aí, confrades! Finalmente cheguei aos R$ 100k!

Bem vindo ao clube!
Essa era a meta nº 1 no meu post de metas para 2016, e fico feliz de ver que consegui alcançá-la já em setembro!

Legal pensar que saí do patrimônio de cinco dígitos e cheguei no de seis dígitos, mas fora isso não sinto que tenho muito a comemorar, pois para quem só tem R$ 100k a jornada para a IF é longa, muito longa!

No mais, o meu mês de outubro promete ser bem louco! Só pra dar um exemplo pra vocês:

Madruga morando embaixo da ponte junto com os mendigos crackudos:

Meu contrato de locação se encerra no comecinho de novembro e a locadora já avisou que só renova por mais um ano se atualizar o valor do aluguel de R$ 900 para R$ 1.150,00 (!!?), um aumento de quase 25%.

Evidentemente não concordo com tamanho absurdo, então pode ser que eu tenha que achar um novo lugar pra morar às pressas.

O maior aporte da minha vida?

Um grande trabalho que está em andamento lá na empresa provavelmente se encerrará em outubro, e se isso acontecer é possível que eu embolse uma bela grana.

Notem que eu grifei e negritei o "provavelmente". Se tem algo que eu aprendi nessa vida de profissional liberal é que não existe dinheiro garantido. Só acredito que vou receber algum dinheiro quando o dinheiro estiver efetivamente dentro da minha conta bancária, olhando nos meus olhos e dizendo "sou todo seu, Madruguinha".

Oportunidade de negócio:

Tem uma ótima oportunidade de negócio rolando, mas por enquanto eu vou manter o mistério pois isso será objeto de um post específico.
 
Bom outubro a todos.

Aquele abraço!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...