Olá, confrades, tudo bem?
Hoje falarei um pouco sobre mim, para que vocês conheçam melhor quem é o Seu Madruga, onde ele vive, do que se alimenta e outras coisas mais.
1) Infância
Hoje falarei um pouco sobre mim, para que vocês conheçam melhor quem é o Seu Madruga, onde ele vive, do que se alimenta e outras coisas mais.
1) Infância
Conforme já tive a oportunidade de mencionar nos posts sobre a Vovó Safada, meu pai veio de uma família bem miserável.
Felizmente para mim, ele já tinha virado o jogo e conquistado uma condição financeira boa quando resolveu me botar no mundo.
Graças a isso, tive uma infância e adolescência bem confortável: estudei em escola particular, tive mega-drive, super nintendo, playstation, bicicleta, matrícula em natação, basquete, futsal, curso de inglês, escotismo, fins de semanas em Búzios, viagens nas férias e por aí vai.
Como me sinto quando lembro da minha infância |
Essa parte boa da vida, repleta de diversão e praticamente nenhuma responsabilidade, foi passando enquanto o Madruga adentrava na adolescência.
2.1) Adolescência - parte mágica
Quando entrei no ensino médio, parei de estudar em escola particular e entrei em escola federal.
Tive uma vida social bem agitada e conhecia uma quantidade enorme de pessoas.
Eu era bem extrovertido e transitava livremente entre surfistas, RPGistas, góticos, funkeiros, drogadinhos, emos, playboys, metaleiros e todo tipo de grupo que existia na cidade.
Naquela época as pessoas estavam começando a usar a internet para socializar e o principal ponto de encontro virtual dos adolescentes era o canal da cidade no saudoso IRC, que chegava a ter 700 pessoas online em horário de pico.
Para quem não sabe, isso é um canal de IRC. |
Nada na cidade concentrava tantos jovens num só lugar quanto o canal que eu criei, e eu sabia que poderia tirar proveito financeiro disso.
Profissionalizei a gestão do canal quando conheci um cara chamado Boi_Reprodutor. Ele era um nerdão sem vida que passava o dia e a madrugada online, além de ser um expert em IRC.
Transformei o Boi_Reprodutor em operador do canal e ele passava o dia moderando, banindo imbecis, enfim, colocando lei e ordem no chat.
Comecei a ganhar dinheiro quando Boi_Reprodutor botou um BOT no canal que fazia propagandas. Uma escola, uma pastelaria e uma sorveteria me pagavam cerca de R$ 200,00/mês cada um para que o BOT ficasse postando anúncios no canal, e eu dava 1/3 desse valor para o Boi, que era quem cuidava de tudo.
Adolescência entre os descolados |
Outra coisa que eu fazia para ganhar dinheiro e que aumentou bastante meu prestígio social foi organizar shows de rock na cidade.
Com 16/17 anos, eu alugava o espaço num clube decrépito, chamava bandas da cidade e de fora que topavam tocar só pela diversão (sem cachê), colava posters em pontos de ônibus, distribuía flyers e botava o BOT do IRC para anunciar o show no canal.
Hoje percebo que isso era coisa de doido pois tudo era feito da forma mais irregular possível, mas na época eu não me importava e ganhava uns R$ 400,00 por show. Era pouco pois eu vendia ingressos baratos: me preocupava mais em garantir o sucesso do evento do que ganhar dinheiro.
Naquela época todo mundo era menor de idade então ninguém tinha carro ou muitas riquezas para ostentar. O que te transformava em uma pessoa atraente mesmo era popularidade, e isso eu tinha de sobra.
Por conta disso, e também por não ser um cara feio, eu atraía bastante mulheres. Depois de um tempo deitando e rolando nas menininhas, uma em específico roubou o coração do jovem Seu Madruga: Hajna, uma húngara de 15 anos que estava fazendo intercâmbio de 1 ano no Brasil.
Cabelos castanhos claros e sedosos, olhos verdes, rosto perfeitamente simétrico, pele tipo comercial de Monange, um corpo na medida certa, origem exótica, idioma estranho com 44 letras no alfabeto, enfim, era uma pessoa muito interessante e que chamava a atenção por onde passava.
Era uma vida excelente e toda vez que penso no passado sinto uma enorme nostalgia. Eu sentia que nada para mim era impossível e que eu me tornaria um adulto bem sucedido, pois por algum motivo tudo conspirava ao meu favor.
Com 16/17 anos, eu alugava o espaço num clube decrépito, chamava bandas da cidade e de fora que topavam tocar só pela diversão (sem cachê), colava posters em pontos de ônibus, distribuía flyers e botava o BOT do IRC para anunciar o show no canal.
Hoje percebo que isso era coisa de doido pois tudo era feito da forma mais irregular possível, mas na época eu não me importava e ganhava uns R$ 400,00 por show. Era pouco pois eu vendia ingressos baratos: me preocupava mais em garantir o sucesso do evento do que ganhar dinheiro.
Lucrando com a diversão alheia |
Naquela época todo mundo era menor de idade então ninguém tinha carro ou muitas riquezas para ostentar. O que te transformava em uma pessoa atraente mesmo era popularidade, e isso eu tinha de sobra.
Por conta disso, e também por não ser um cara feio, eu atraía bastante mulheres. Depois de um tempo deitando e rolando nas menininhas, uma em específico roubou o coração do jovem Seu Madruga: Hajna, uma húngara de 15 anos que estava fazendo intercâmbio de 1 ano no Brasil.
Cabelos castanhos claros e sedosos, olhos verdes, rosto perfeitamente simétrico, pele tipo comercial de Monange, um corpo na medida certa, origem exótica, idioma estranho com 44 letras no alfabeto, enfim, era uma pessoa muito interessante e que chamava a atenção por onde passava.
Complicado |
Era uma vida excelente e toda vez que penso no passado sinto uma enorme nostalgia. Eu sentia que nada para mim era impossível e que eu me tornaria um adulto bem sucedido, pois por algum motivo tudo conspirava ao meu favor.
Como eu imaginava que meu futuro seria |
2.2) Adolescência - parte bosta
Era 2004 e de repente ninguém mais se importava com IRC.
Os jovens estavam deslumbrados com o recém-lançado Orkut e para chat intensificaram o uso do MSN, e por conta disso o canal que eu fundei esvaziou.
Com isso, eu não conseguia mais ganhar dinheiro com anúncios, nem popularidade por ser o dono do canal da cidade.
A queda da popularidade do canal foi enorme e o quadro parecia irreversível. Dei o canal para Boi_Reprodutor e parei de frequentar o recinto.
Eu também não tinha mais tempo para organizar os shows pois estava estudando para o vestibular, então outros moleques "roubaram" o meu protagonismo.
A queda da popularidade do canal foi enorme e o quadro parecia irreversível. Dei o canal para Boi_Reprodutor e parei de frequentar o recinto.
Eu também não tinha mais tempo para organizar os shows pois estava estudando para o vestibular, então outros moleques "roubaram" o meu protagonismo.
Para fuder o cu do palhaço de uma vez por todas, os "pais brasileiros" da Hajna descobriram o namoro comigo, comunicaram à empresa de intercâmbio, que por sua vez comunicou aos pais húngaros, que não gostaram nada da novidade e mandaram ela fazer as malas e voltar pro país dela imediatamente.
Seu Madruga assistindo o fim de seu império adolescente |
Isso tudo me incomodou e atrapalhou meus estudos.
Para agravar a situação, os meus pais resolveram divorciar justamente no meu ano de vestibular, o que atrapalhou mais ainda.
Para agravar a situação, os meus pais resolveram divorciar justamente no meu ano de vestibular, o que atrapalhou mais ainda.
A consequência disso é que não passei em nenhum vestibular de universidade pública no meu estado.
Eu já estava devidamente matriculado num cursinho pré-vestibular quando surgiu uma luz no fim do túnel: fui aprovado como suplente no vestibular de uma universidade federal de um outro estado.
Eu já estava devidamente matriculado num cursinho pré-vestibular quando surgiu uma luz no fim do túnel: fui aprovado como suplente no vestibular de uma universidade federal de um outro estado.
3.1) Vida adulta - parte escrota
Meu pai havia perdido metade do patrimônio dele durante o divórcio, então não estava nem um pouco disposto a bancar a minha vida universitária em outro estado.
Contra a vontade dele, eu peguei os R$ 3 mil que juntei no auge do meu empreendedorismo-mirim e fui embora para a cidade grande, onde ficava a universidade.
Seu Madruga rumo ao desconhecido |
Apesar dos baques sofridos, eu estava otimista, pois ainda era relativamente popular na cidade onde eu vivia e dessa vez estava indo rumo à cidade grande, onde eu pretendia reproduzir todo o meu sucesso que tive durante a adolescência.
Faria mil amigos, arranjaria um emprego legal, frequentaria as festas da universidade, enfim, era uma cidade de milhões de pessoas, então o céu era o limite.
Depois de uma semana dormindo em um albergue na cidade grande, arranjei um lugar para morar: um quartinho nos fundos da casa de uma idosa, próximo à universidade.
Não consegui interagir bem com as pessoas da cidade grande pois todo mundo que eu conversava já tinha seus respectivos grupos de amigos, e ninguém parecia muito disposto a acolher um forasteiro.
Também percebi que eu não era a pessoa excepcional que eu sempre achei que fosse, e a real é que ninguém na nova cidade parecia estar interessado em me conhecer ou sequer ouvir o que eu tinha para dizer.
Naquele momento a minha prioridade era arranjar um emprego, mas eu não tinha experiência, nem referência, nem absolutamente nada para escrever no currículo além de "ensino médio completo".
Arranjei trabalho numa indústria de premoldados e comecei a passar em média 3 horas por dia dentro de ônibus pra ir e voltar do trabalho.
O trabalho era horroroso, sem carteira assinada, com os peões traficando drogas em meio aos blocos de premoldados.
Eu chegava na aula fedendo, morto de cansaço, enquanto os demais alunos estavam com aquela disposição de quem não fez nada o dia todo além de assistir séries e ficar na internet fuçando a vida dos outros no Orkut.
Não consegui fazer nenhum amigo na universidade pois me sentia muito diferente deles, tanto por vir de outro estado, quanto por não ter tempo livre pra nada por conta do trabalho.
Para agravar a situação, passei a almoçar marmitas enormes compradas em restaurantes de credibilidade duvidosa, e a jantar no Restaurante Universitário, cuja qualidade da comida era igualmente ruim.
Engordei bastante por conta da alimentação precária e da solidão, e nessa altura do campeonato eu era não só o excluído da sala, mas também o gordinho estranho com notas ruins que sempre sobrava na hora dos trabalhos em grupo, e que sempre era alvo de chacota toda vez que os professores divulgavam os resultados das provas.
Foram anos vendo a vida passar, trancado no quartinho que eu havia alugado no fundo da casa de uma velha mau-humorada. Todo mundo na universidade parecia estar vivendo a vida loucamente, enquanto eu era escravo do trabalho, do cansaço, da falta de dinheiro, das notas ruins, da completa exclusão social e das gordices.
Nessa altura do campeonato eu já tinha feito as pazes com o meu pai, mas ele sabia que eu estava trabalhando e me sustentando na cidade grande, então ele não me ajudava financeiramente, provavelmente porque não sabia que na verdade eu estava no fundo do poço.
Passei a visitar bem pouco a cidade do interior, pois não queria ser visto pelas pessoas de lá com aquele peso todo, parecendo o Faustão antes da cirurgia bariátrica, e também porque eu raramente tinha grana para pagar a passagem de ônibus.
Minha situação só começou a melhorar quando consegui um estágio numa repartição pública e larguei a indústria de pré-moldados.
O estágio pagava muito bem ao ponto de eu conseguir me sustentar, e só exigia que eu trabalhasse meio período.
Graças a isso consegui ter tempo livre e passei a frequentar a academia de segunda à sábado. Colocava o CD "Alive 2007" do Daft Punk e fazia no mínimo 1 hora por dia na esteira.
Queimei 34kg de banha nessa brincadeira e fiquei 10kg abaixo do meu peso ideal. Fiquei parecendo o Cazuza com aids e comecei a trabalhar para ganhar massa magra.
Minhas notas na universidade melhoraram bastante e isso deixou de ser uma preocupação.
Apesar do esforço na academia e nos estudos, a minha dedicação estava mesmo era no estágio. Comparado com o meu emprego anterior, o estágio era o paraíso na terra.
Conforme já contei no post "O estagiário cara de cu e o poder do networking", no estágio eu tive a oportunidade de conhecer bastante gente, e fiz o máximo possível para cair na graça dessas pessoas. Como eu não tinha vida social alguma, eu dedicava bastante tempo ao estágio e às pessoas que eu conhecia lá.
3.2) Vida adulta - parte boa
Concluí a graduação com ótimas notas e graças aos meus relacionamentos no estágio recebi três propostas de trabalho.
Uma dessas propostas consistia em abrir a empresa no qual sou sócio até hoje.
Os primeiros anos de empresa foram bem complicados, mas não vou entrar em detalhes pois esse post ficaria ainda maior do que já está.
Fiz um amigo na academia e graças a ele comecei a ter vida social. Saíamos todos os fins de semana para as calouradas e festas dentro do campus da universidade em que estudei.
Eu não tinha muita lábia, mas estava no auge da minha forma física e isso ajudava bastante. Levava vários foras numa noite, mas não me deixava abalar e ia tentando até encontrar alguma interessada. Toquei o terror nesse período, seduzi muitas moças, parti corações, fui babaca com meninas legais, fui legal com meninas babacas, enfim, foi uma loucura em que eu compensei anos de quase-celibato.
O Orkut era pura decadência e o Facebook já estava fazendo sucesso nessa época, quando fui adicionado por Hajna, a húngara paixão da adolescência, que estava mais bonita do que nunca.
Comecei a bater papo com ela no MSN e combinamos de nos encontrar. Penei para juntar o dinheiro necessário e comprei a passagem aérea para a Hungria.
Cheguei na Hungria sem um centavo no bolso, sério mesmo. Passei um mês na casa da família dela, sendo tratado como um rei pelos pais dela, os mesmos que anos atrás destruíram nosso namorico adolescente.
Viajei com ela por vários países da Europa de graça, tudo bancado pela família dela.
Vivi esse segundo namorico com ela sabendo que não tinha futuro, pois "as agendas não conciliavam", e relacionamento à distância é o caralho.
Voltei para o Brasil e continuei dedicado à minha empresa. Trabalhava de 8 às 19/20/21/22h e não sabia o que era fim de semana e feriado.
3.3) Vida adulta - parte ótima
Meu amigo parceiro de baladas e calouradas engravidou uma mulher que ele nem conhecia direito e, como ela não abortou, ele se viu forçado a assumir a criança.
Quando a criança nasceu ele virou papai coruja e largou as baladas para tentar um relacionamento com a mãe no maior estilo "stay together for the kid".
Eu estava ok com isso, nessa altura do campeonato eu já tinha feito alguns novos amigos, e a real é que eu tinha enchido o saco de farrear.
Minha empresa começou a dar dinheiro e eu saí do cativeiro em que vivia nos fundos da casa da velha para alugar um apartamento. Fora isso, comecei a juntar cada centavo, para nunca mais passar pelo perrengue que passei quando trabalhava com pré-moldados.
Meu pai veio morar na minha cidade, casou novamente e teve uma filha que ainda é criança. Mora perto de mim e eu o visito semanalmente.
Arranjei uma namorada investidora, criei este blog, comprei um apartamento.
Agora, com quase 30 anos de idade, acredito ter o terreno capinado para plantar a renda passiva.
Embora meus aportes não sejam tão louváveis assim, acredito muito no potencial da minha empresa, pois tem um bom dinheiro em jogo e cedo ou tarde ele entrará no meu bolso.
Não fico ressentido com acontecimentos do passado, muito pelo contrário, tento não guardar rancor por não ver utilidade nisso.
Evito ao máximo pessoas propensas ao drama e à enrolação. Gosto de gente objetiva e que não usa mais palavras do que o necessário para passar uma mensagem. "Vá direto ao assunto" é a frase que eu mais uso fora desse blog.
Independência financeira para mim é sinônimo de liberdade para gerir o meu tempo na terra da forma que eu bem entender. Quero ter a liberdade de estar onde eu quiser, na hora que eu quiser, sem que trabalho, dinheiro ou outras obrigações me mantenham presos a uma determinada localização geográfica. Pode ser que esse conceito mude no futuro, mas no momento é assim que penso.
Esse post é um resumão de fatos relevantes da minha vida, para que vocês me conheçam melhor, pois o blog tem quase dois anos e reparei que falei muito pouco sobre mim. Muita coisa ficou de fora para não prolongar um post que já ficou bem grande.
Espero que tenham se divertido. Abraço!
Faria mil amigos, arranjaria um emprego legal, frequentaria as festas da universidade, enfim, era uma cidade de milhões de pessoas, então o céu era o limite.
Só que a realidade veio e me deu um tapa na cara |
Não consegui interagir bem com as pessoas da cidade grande pois todo mundo que eu conversava já tinha seus respectivos grupos de amigos, e ninguém parecia muito disposto a acolher um forasteiro.
Também percebi que eu não era a pessoa excepcional que eu sempre achei que fosse, e a real é que ninguém na nova cidade parecia estar interessado em me conhecer ou sequer ouvir o que eu tinha para dizer.
Arranjei trabalho numa indústria de premoldados e comecei a passar em média 3 horas por dia dentro de ônibus pra ir e voltar do trabalho.
O trabalho era horroroso, sem carteira assinada, com os peões traficando drogas em meio aos blocos de premoldados.
Primeiro emprego |
Não consegui fazer nenhum amigo na universidade pois me sentia muito diferente deles, tanto por vir de outro estado, quanto por não ter tempo livre pra nada por conta do trabalho.
Para agravar a situação, passei a almoçar marmitas enormes compradas em restaurantes de credibilidade duvidosa, e a jantar no Restaurante Universitário, cuja qualidade da comida era igualmente ruim.
Engordei bastante por conta da alimentação precária e da solidão, e nessa altura do campeonato eu era não só o excluído da sala, mas também o gordinho estranho com notas ruins que sempre sobrava na hora dos trabalhos em grupo, e que sempre era alvo de chacota toda vez que os professores divulgavam os resultados das provas.
Banhas. Era só o que me faltava. |
Nessa altura do campeonato eu já tinha feito as pazes com o meu pai, mas ele sabia que eu estava trabalhando e me sustentando na cidade grande, então ele não me ajudava financeiramente, provavelmente porque não sabia que na verdade eu estava no fundo do poço.
Passei a visitar bem pouco a cidade do interior, pois não queria ser visto pelas pessoas de lá com aquele peso todo, parecendo o Faustão antes da cirurgia bariátrica, e também porque eu raramente tinha grana para pagar a passagem de ônibus.
Seu Madruga |
O estágio pagava muito bem ao ponto de eu conseguir me sustentar, e só exigia que eu trabalhasse meio período.
Graças a isso consegui ter tempo livre e passei a frequentar a academia de segunda à sábado. Colocava o CD "Alive 2007" do Daft Punk e fazia no mínimo 1 hora por dia na esteira.
Vai gordinho |
Minhas notas na universidade melhoraram bastante e isso deixou de ser uma preocupação.
Apesar do esforço na academia e nos estudos, a minha dedicação estava mesmo era no estágio. Comparado com o meu emprego anterior, o estágio era o paraíso na terra.
Conforme já contei no post "O estagiário cara de cu e o poder do networking", no estágio eu tive a oportunidade de conhecer bastante gente, e fiz o máximo possível para cair na graça dessas pessoas. Como eu não tinha vida social alguma, eu dedicava bastante tempo ao estágio e às pessoas que eu conhecia lá.
3.2) Vida adulta - parte boa
Concluí a graduação com ótimas notas e graças aos meus relacionamentos no estágio recebi três propostas de trabalho.
Uma dessas propostas consistia em abrir a empresa no qual sou sócio até hoje.
Os primeiros anos de empresa foram bem complicados, mas não vou entrar em detalhes pois esse post ficaria ainda maior do que já está.
Fiz um amigo na academia e graças a ele comecei a ter vida social. Saíamos todos os fins de semana para as calouradas e festas dentro do campus da universidade em que estudei.
Calouradas |
O Orkut era pura decadência e o Facebook já estava fazendo sucesso nessa época, quando fui adicionado por Hajna, a húngara paixão da adolescência, que estava mais bonita do que nunca.
OPA |
Cheguei na Hungria sem um centavo no bolso, sério mesmo. Passei um mês na casa da família dela, sendo tratado como um rei pelos pais dela, os mesmos que anos atrás destruíram nosso namorico adolescente.
Viajei com ela por vários países da Europa de graça, tudo bancado pela família dela.
Vivi esse segundo namorico com ela sabendo que não tinha futuro, pois "as agendas não conciliavam", e relacionamento à distância é o caralho.
Voltei para o Brasil e continuei dedicado à minha empresa. Trabalhava de 8 às 19/20/21/22h e não sabia o que era fim de semana e feriado.
Enterrado em trabalho |
Meu amigo parceiro de baladas e calouradas engravidou uma mulher que ele nem conhecia direito e, como ela não abortou, ele se viu forçado a assumir a criança.
Quando a criança nasceu ele virou papai coruja e largou as baladas para tentar um relacionamento com a mãe no maior estilo "stay together for the kid".
Parabéns, papai. |
Eu estava ok com isso, nessa altura do campeonato eu já tinha feito alguns novos amigos, e a real é que eu tinha enchido o saco de farrear.
Minha empresa começou a dar dinheiro e eu saí do cativeiro em que vivia nos fundos da casa da velha para alugar um apartamento. Fora isso, comecei a juntar cada centavo, para nunca mais passar pelo perrengue que passei quando trabalhava com pré-moldados.
Depois de anos tocando uma empresa que só andava de lado, finalmente dinheiro |
Arranjei uma namorada investidora, criei este blog, comprei um apartamento.
Agora, com quase 30 anos de idade, acredito ter o terreno capinado para plantar a renda passiva.
Embora meus aportes não sejam tão louváveis assim, acredito muito no potencial da minha empresa, pois tem um bom dinheiro em jogo e cedo ou tarde ele entrará no meu bolso.
Não fico ressentido com acontecimentos do passado, muito pelo contrário, tento não guardar rancor por não ver utilidade nisso.
Evito ao máximo pessoas propensas ao drama e à enrolação. Gosto de gente objetiva e que não usa mais palavras do que o necessário para passar uma mensagem. "Vá direto ao assunto" é a frase que eu mais uso fora desse blog.
Independência financeira para mim é sinônimo de liberdade para gerir o meu tempo na terra da forma que eu bem entender. Quero ter a liberdade de estar onde eu quiser, na hora que eu quiser, sem que trabalho, dinheiro ou outras obrigações me mantenham presos a uma determinada localização geográfica. Pode ser que esse conceito mude no futuro, mas no momento é assim que penso.
Esse post é um resumão de fatos relevantes da minha vida, para que vocês me conheçam melhor, pois o blog tem quase dois anos e reparei que falei muito pouco sobre mim. Muita coisa ficou de fora para não prolongar um post que já ficou bem grande.
Espero que tenham se divertido. Abraço!
Eu estou na fase da universidade/gordo tetinha. Espero evoluir como você fez. Abraços!
ResponderExcluirFala, Einstein! Espero que consiga queimar as tetinhas! Ser gordo é horrível.
ExcluirAbraço!
Vida cheia de reviravoltas, hein, Seu Madruga. É interessante a gente conhecer um pouco da bagagem que carregamos e como conseguimos melhorar diante das adversidades. Faço parte dessa mesma geração do IRC e me identifiquei com algumas coisas (tomadas suas devidas proporções). Dá pra ver que vc é um empreendedor nato desde cedo.
ResponderExcluirAbração
Enriquecimento, acho que eu era mais empreendedor na adolescência do que sou hoje, rs. Abraço!
ExcluirBoi_Reprodutor kkkkkkkkkkkkk irc e icq era bom demais
ResponderExcluirEra mesmo, Anon. Até hoje uso IRC, mas só pra baixar livros de Kindle clandestinamente.
ExcluirGostei, até fiquei com medo que você fosse algum conhecido meu, mas a cidade não bate.
ResponderExcluirClaro que bate, vocês são conhecidos sim! Medo do que?
ExcluirAcho que você e seu madruga não devem ser bandidos.
Então, pra que temer.
Fala, CF! Acho difícil as cidades baterem, são mais de 5 mil municípios no país...
ExcluirAbraço!
Que isto, do ceu ao inferno e ao ceu novamente.
ResponderExcluirMuito legal sua historia, daria um filme.
Pergunta: Pq nao casou com a hungara e morou la com ela?
Sensacional.
Abraço
VDC, deu vontade, gostei muito daquele país.
ExcluirO problema é que eu estava bem otimista com a empresa no Brasil, e ficar na Hungria envolveria largar tudo que eu estava construindo para passar uns anos dependendo financeiramente dos outros, até que eu conseguisse andar com as minhas próprias pernas por lá.
Mas não descarto nada para o futuro, rs.
Caramba muito legal!!!
ResponderExcluirHúngara? Wow!
Valeu Guardião!!!
ExcluirAbraço!
Vou direto ao assunto:Socialmente falando parece que você não era/é tão ruim assim. Parece ter tido vida social relativamente agitada para um cara não ostentador/aportador/investidor sem carro.
ResponderExcluirNamorar húngara é no mínimo incomum no Brasil. Você já disse ter levado uma vida totalmente simples até hoje, como as pessoas que conviveram/convivem com você encaram isso.
Sua atual namorada encarou bem a sua frugalidade?
A coisa mais dificil nesse mundo é arranjar uma namorada ou esposa que esteja te apoiando na frugalidade (nao de forma extrema), pensando no futuro.
ExcluirExatamente esse é o motivo que gerou minha pergunta. O Madruga sempre disse ser um cara simples, sem carro, aparentemente não muito "festeiro", não ostentador e com gastos básicos.
ExcluirEsse comportamento foge completamente do perfil da maioria das mulheres até 30 anos do Brasil. Quiçá do mundo ocidental.
Fala, Anon! Interessante a sua questão.
ExcluirAs pessoas próximas não me enchem o saco. Acho que já acostumaram. Além disso, apesar de eu não ostentar, com a convivência elas percebem de uma forma ou de outra que eu estou financeiramente bem, então não veem motivos para ficar questionando a forma como eu vivo minha vida. No geral, elas são pessoas próximas justamente porque me "aceitam", do contrário eu pararia de conviver com elas com tanta habitualidade.
O problema maior é com semi-conhecidos. O simples fato de eu não ter carro já faz com que 99% dos semi-conhecidos pressuponha que eu estou mal financeiramente ou vivendo uma vida que não progride. Carro é o termômetro que as pessoas usam para medir o sucesso alheio, e eu sinto na pele o preconceito por não ter um, inclusive vindo de gente que eu sei que está bem pior que eu, financeiramente falando.
Já me incomodei com isso no passado, hoje não me importo mais. Estou com objetivos bem definidos e para alcançá-los sei que tenho que ignorar o big brother social.
Minha namorada não compreendeu muito bem no começo, pois quando começamos eu trabalhava pra cacete enquanto ela era estudante universitária, então ela não enxergava a importância do dinheiro da mesma forma que eu.
Ela conseguiu emprego assim que formou e pegou gosto pelo acúmulo de dinheiro. Como ela mora com os pais e paga poucas contas, ela tem aportes bem mais sólidos que o meu (religiosamente R$2,5k a R$ 3k/mês).
Se ela tivesse se tornado uma porra louca consumista, o namoro chegaria ao fim eventualmente. Como ela se revelou adepta de nossa senhora do aporte, então deu tudo certo, rs.
Espero ter respondido. Abraço!
Relato de vida sensacional.
ResponderExcluirParabéns, Madruga, q vc sirva de lição para essa geração mímimi q está surgindo.
Abraçao
Obrigado, amigo. Que bom que gostou!
ExcluirAbraço!
Poxa vida que história, conseguiria ler muito mais páginas dessa narrativa fácil.
ResponderExcluirLegal ver exemplos assim, e hoje em dia vários moleques choramingando por que não ganhou iphone novo. É para acabar né.
Fala, Discreto, tudo bem? Eu tento não me prolongar muito nos posts, então acabei deixando muita coisa de fora, mas muita coisa mesmo. Mas posso falar sobre essas coisas em novos posts, no futuro.
ExcluirAbraço!
bota foto da gringa no post
ResponderExcluirnunca te pedi nada
larga de ser fapeiro
Excluirbota foto da gringa no post nunca te pedi nada [2]
ExcluirVou pensar no seu caso, Anôn. Rs.
ExcluirBela história Madruga !
ResponderExcluirValeu, Poney!!
ExcluirAmigo, voltei com o blog reformulado.
ResponderExcluirVou postar apenas em inglês, mas você pode ver em português traduzindo com o plugin do Google que coloquei lá.
O intuito da mudança é pra eu me forçar a escrever em inglês e também para o blog ganhar o mundo.
A linha do blog continua a mesma: ações, ETFs, investimentos no exterior, John Bogle, comportamento pessoal, biografias, livros, sites, dicas de economias pessoais, superação, trabalho e estudo, Jéssica Chastain também.
Atualização mensal e resultado anual continuam. Análise de resultados de ações brasileiras sempre que sair o anual.
Mudei o sistema de comentário para o sistema do Disqus (lê-se “Discuss”), essa é uma ferramenta muito bacana pq assim vc vai ver todos os seus comentários e suas respostas e discussões num canto só, se não conhece se cadastre no site Disqus.com vale a pena sim.
Agora dá pra treinar o inglês lá e deixar sua participação.
Grande abraço,
Frugal Simple.
Boa sorte, Frugal. Com certeza seu público vai aumentar bastante com isso.
ExcluirAbraço!
Olá SM,
ResponderExcluirHistória bem legal. Bom que você evoluiu. Parabéns!
Abraços.
Valeu, Cowboy!!
ExcluirPow seu madruga, agora ta facil de saber quem é vc meu.
ResponderExcluirAte que. É de araguari, uberaba e arredores ja sabe kkkk
Abraco
Fala, IM! Tá dizendo isso com base nas imagens do post? Foram todas tiradas do Google Imagens. Você errou por alguns milhares de quilômetros de distância, rs.
ExcluirAbraço!
A partir boa ainda está por vir...
ResponderExcluirTomara, Ábaco!
ExcluirAbraço!
Que fim levou o Boi Reprodutor essa hungara não era parente distante daquela Senhora que afundou o Pais né?
ResponderExcluirFala, sumido!
ExcluirAnos atrás ouvi dizer que ele estava fazendo arquitetura. Hoje em dia se ele tá vivo ou morto eu não faço a menor ideia.
Não sei que moça é essa, tô bem por fora do que se passou por lá, rs.
Abraço!
Cara, também tenho uma história que tem pontos de contato. Justamente agora que estava pensando em fazer uma biografia também. Quando a minha "sair" passo aqui pra te avisar se você tiver interesse. Abraço! Parabéns!
ResponderExcluirTenho interesse sim, Maestro. Fico no aguardo! Não esquece de me avisar não!
ExcluirAbraço!
Opa! Se puder adicionar meu outro blog no blogroll, ficarei grato: Porta dos Investimentos (http://portadosinvestimentos.blogspot.com.br)
ResponderExcluirAdicionarei seu blog neste novo blog também!
Muito obrigado e um abraço!
Ps.: Desculpe a mensagem fora do tema, blog novo, tem que pedir aos amigos ajuda! Valeu!
Mais um blog? Haja disposição!
ExcluirAdicionado!
Olá Madruga!
ResponderExcluirMuito legal sua história!
Fala, Inglês! Obrigado!!
ExcluirParabéns pelo post. É sempre bom lembrar que existem pessoas normais que passar por alegrias e tristezas por trás de um blog.
ResponderExcluirObrigado, Anon.
ExcluirMuito legal a sua história, Madruga! Parabéns pela trajetória!
ResponderExcluirValeu, nerd. Quando vai postar a sua?
ExcluirAbraço!
Legal ler sua história !! tantas informações que daqui há pouco vão te achar (seu perfil real) rsrs
ResponderExcluirFala, Stifler! Tomo algumas precauções para evitar que isso aconteça, mas no geral sempre há um risco mesmo.
ExcluirAbraço!
Muito bom Madruga... Excelente história...... Vc sapecou a hungara?
ResponderExcluirMaluco Beleza, certamente sapequei. Não cruzei o oceano para jogar xadrez, rs.
ExcluirAbraço!
Buenas, Madruga! Muito bacana o post! Interessante olhar a vida pelo retrovisor... quanta cagada, quanta coisa legal, quanta saudade!!!
ResponderExcluirParabéns pelo post!
Obrigado, amigo! Foi interessante mesmo, escrever e ir se recordando das coisas.
ExcluirAbraço!
Caraca! Que história legal cara, eu perdi quase uma hora lendo várias coisas do seu blog, quando fui ver eu estava no fechamento de 03/16, leitura muito boa, parabéns pelas conquistas!
ResponderExcluirTe adicionei no BLogroll ;)
Obrigado, Almofadinha. Que bom que gostou do blog. Está adicionado também!
ExcluirRapaz, tá na hora de comprar mais ações, rssss.
ResponderExcluirNão adianta só comprar fiis. Rsss
Deixa de ser medroso.
Por enquanto medroso é o meu sobrenome, estou 100% em renda fixa.
ExcluirAbraço!
Historia muito bacana, Seu Madruga. Com bastante altos e baixos assim como acontece com todos, mas voce conseguiu dar a volta por cima. Parabéns - hungara nao é para qualquer um...
ResponderExcluirUm grande abraço,
Obrigado, Executivo! Espero que tenham mais altos do que baixos daqui pra frente.
ExcluirAbraço!!
Olha bacana a sua história, para o pobre, tudo na vida depende de MUUUUIIITO esforço.
ResponderExcluirTenho ex-amigo pleiba que sempre teve tudo fácil, viagens, carros, mulheres, empregos e hoje está gordo, drogado, casado com medo de ser corno e perder metade da herança.
O riquinho desgraçado tremeu literalmente de inveja quando viu o lucro de R$ 400 em duas vendas de ações. Ele achava que eu era o eterno pobre fudido. Ele entrou em pânico com meu lucro na bolsa.
O dinheiro vem para quem aporta mais e reinveste os dividendos.
Concordo contigo, Anon.
ExcluirA real é que, como eu quis deixar claro no post, eu nunca fui pobre de verdade.
Tudo que eu fiz, eu fiz sabendo que se desse uma merda muito grande na minha vida, eu poderia recorrer à minha família para me prestar o devido auxílio.
O que eu posso dizer é que passei muitos perrengues financeiros porque eu não queria chegar nesse ponto de pedir ajuda pra quem quer que seja, e felizmente essa experiência de falta de dinheiro moldou meu caráter.
Abraço!
Show Madruga... essa época do IRC era muito show... conheci umas gatinhas pelo IRC hehehe...
ResponderExcluirEsse filme do Clube do Cinco é um clássico da sessão da tarde. Reassisti ele esses dias.
Abraço!
Fala, Self-Made. Era uma época muito boa mesmo. Tudo era novidade. Aquela ansiedade pra chegar logo o fim de semana e poder entrar no IRC com uma internet discada horrorosa. Bons tempos!
ExcluirFala Madruga
ResponderExcluirNão sabia que vc era quase um Forrest Gump da Blogosfera Financeira, desejo muito sucesso para vc.
P.S. Venderei esse roteiro para Hollywood sem sua autorização e ficarei milionário
Olá, Conde! Tá sumido, cara! Gostei do Forrest Gump da Blogosfera...
ExcluirSe ganhar dinheiro com a minha história eu vou atrás de você!
Abraço!
seu unico vacilo nessa historia foi ter voltado pro bostil
ResponderExcluirTem dias que acordo concordando contigo, rs.
Excluirexcelente post!
ResponderExcluirmuito legal o caso da húngara.
abç!
Obrigado ST!
ExcluirParabéns pelo post! É sempre legal ler sobre a vida de gente como a gente (Pobretão deixou um vácuo nesse sentido).
ResponderExcluirObrigado Anon!
ExcluirRealmente ele deixou um vácuo, era uma boa fonte de entretenimento.
Hahahah divertidissimo ... tu é um cara engraçado ..
ResponderExcluirBacana Madruga!
Valeu Rodolfo!!
ExcluirAbraço!
tb dei muita risada!
Excluircom certeza eh gente boa, e escreve os relatos mt bem! hehehe
Cara, muito massa a historia, te digo que relembra varias fases de minha vida. Creio que pareamos nas idades 30 anos. Relembro tanto da juventude de irc qnto dos perrengues do primeiro emprego e também dos "rolos". Hoje com trintão tenho estabilidade no emprego um esposa, e percebia que gasto mal meu dinheiro, foi ai que de uns meses pra cá, tenho lido relido, assistido tudo pra melhorar minha vida financeira e investir... pra conseguir aquilo que disse no final do seu texto: "liberdade"
ResponderExcluirÉ Felipe, pelo visto estamos numa faixa etária parecida mesmo! É bizarro pensar que nossa geração já está nos 30 anos, não é mesmo?
ExcluirAbraço!
Que história foda Seu Madruga!, Parabéns! Infelizmente minha infância foi medíocre e minha adolescência foi a pior fase da minha vida, onde vi todo mundo se divertir, curtir , zoar e amar enquanto eu praticamente vegetava na vida. As coisas começaram a mudar a partir dos meus 20 anos quando conseguir minha primeira fonte de renda fixa através de um programa de incentivo a pesquisa na minha faculdade, é incrível como um pouquinho de dinheiro nas mão de alguém que nunca teve nada e que sabe como usar da maneira correta pode fazer toda diferença .Em quase 2 anos fazendo parte da população economicamente ativa minha vida mudou muito , de um moleque feio, nerd, magrelo, zoado e desengonçado e evolui para algo muito melhor e com perspectiva de se tornar algo muito melhor. Agora é pegar os conhecimentos financeiros aqui do Blog e aplicar na vida para um caminhada sem volta rumo ao sucesso.!
ResponderExcluirFala, Cavaleiro! Isso que você descreveu como sendo sua infância e adolescência, foi mais ou menos o que eu vivi a partir dos 18 anos. É foda!
ExcluirQue bom que sua vida mudou pra melhor, tem gente que era fodão na infância e hoje em dia é um pedaço de merda ambulante...
Abraço!
Madruguinha...
ResponderExcluirRapaz, que vida e história!
Parabéns pelas conquistas.
Obrigado Vidinho!
ExcluirDo céu ao inferno e novamente ao céu!
ResponderExcluirParabéns madruga! haha
Obrigado, Beta! Tá sumido! Abandonou o blog?
ExcluirOtimo Post
ResponderExcluirQue autobiografia, é sempre bom conhecer a historia das pessoas para podermos aprender com elas.
Força para o Futuro, que lhe traga muitas coisas boas.
Obrigado, amigo, que bom que gostou!
ExcluirAbraço!
Caramba Madruga!
ResponderExcluirVocê pode dizer que já viveu bastante para alguém com menos de 30 anos.
Imaginei onde eu estava em cada época.
Falou de IRC, MSN, Orkut e Facebook. Só faltou o ICQ!
Abraço.
Fala, KB! Não mencionei ICQ pois não vi motivo no post, mas era bom demais! Até hoje sei o meu UIN de cabeça e tenho a mesma conta ativa no ICQ, só não uso pois ninguém usa.
ExcluirAbraço!
fala seu madruga!, por acaso você saberia informar que fim levou o boi reprodutor? , tá vivo? fez faculdade? arrumou um namorada? se matou ? viro marombeiro?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFala, Madruga!
ResponderExcluirGostei muito de conhecer sua história. Também tive uma infancia tranquila em certo ponto, apesar de muitos reveses na vida e creio que apesar de estar arrependido com a escolha da minha profissão, esta está sendo o trampolim para que eu galgue novos desafios. Afinal, eu estivesse satisfeito estaria acomodado.
Abraços,
Schottz
Madruga, beleza?
ResponderExcluirEu estou há umas 3 horas lendo os tópicos que, pelo título, mais me interessavam. Bom, parabéns pelo blog, vou tentar acompanhar e esses textos me fazem pensar bastante na minha vida.
Eu estou com uma extrema curiosidade, você se formou em qual curso? Minha intuição grita "Direito" ainda que possuí um escritório de Advocacia, ou estou viajando muito.
Pode nos contar? Talvez anime quem for da área saber que está seguindo alguém dessa área. Pode ser a minha também!
Abraços.
Parabéns seu madruga não podemos parar bom conteúdo.
ResponderExcluirMuito legal, da para se lembrar de varias coisa importantes da infância. eu sembre quis ganhar renda extra na internet e hoje estou ai lutando
ResponderExcluirVamos que vamos seu madruga juntos somos mais forte estamos juntos.
ResponderExcluirAlex Vargas